prato com salada

Restrições alimentares: tudo o que você precisa saber

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Imaginem a seguinte situação: em algum momento da vida adulta você descobre que não pode mais comer aquele alimento que tanto gosta por questões de saúde.

A descoberta da alergia ou intolerância alimentar no adulto muitas vezes também acontece depois de meses ou anos de sofrimento. Enfim, custa-se muito a acreditar que determinado alimento (ou componente de um alimento) que se consumiu a vida toda, agora cause reações fisiológicas tão negativas! A questão é que essas alergias podem se desenvolver, sim, na vida adulta, e isso significa que você precisará promover mudanças em sua vida, o que não é algo simples de se fazer, já que o ato de se alimentar vai muito além do aspecto nutritivo.

Nossa relação com a comida, desde muito cedo, é afetada pelas emoções. Depois que nascemos a alimentação do bebê é acompanhada de contato físico e palavras de carinho, o que fortalece a relação entre alimento e emoção.

À medida que crescemos a comida também serve como ponto de contato entre pessoas, fortalecendo o convívio social e até utilizado como demonstração de zelo e sentimento, como quando damos chocolates de presente, ou quando saímos com os amigos, quando namoramos. Para cada momento emocionante da nossa vida, há uma grande chance de haver um alimento envolvido.

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Mesmo com tantos aspectos emocionais envolvidos, as mudanças de hábitos alimentares são necessárias para que as pessoas com alergia e/ou intolerância alimentar tenham melhor qualidade de vida, mas essas mudanças podem acontecer da maneira que for melhor para você, adaptando novas rotinas e preservando a memória afetiva dos seus pratos preferidos!

O que são restrições alimentares?

Algumas pessoas necessitam de restrições alimentares para que a saúde não seja comprometida. As pessoas que apresentam alergias ou são diabéticas, celíacas ou hipertensas estão entre o grupo de indivíduos que necessitam de cuidados especiais na hora da alimentação. Muita das vezes ao descobrir determinada condição clínica que necessite de restrição a determinado tipo de alimento, o indivíduo pode encontrar dificuldades para se alimentar fora de casa e até mesmo na hora de preparar a própria refeição. 

A restrição aos alimentos pode variar de intensidade de acordo com o organismo e condição de saúde do indivíduo e, é importante que, o indivíduo redescubra o prazer de se alimentar!

Antes de falarmos sobre diversos tipos de restrições alimentares, vamos ressaltar a diferença entre alimentos diet e light. 

  1. Quando se fala que um alimento é diet isso significa dizer que ele apresenta isenção de algum ingrediente em sua composição, podendo ser: açúcar, sal, gordura ou qualquer outro. Assim, a informação sobre o ingrediente retirado do produto deve constar no rótulo. 
  2. Já os alimentos light apresentam uma redução parcial de determinado nutriente ou caloria. Não necessariamente um alimento light é menos calórico que o alimento original, pois ao invés de apresentar redução de calorias o alimento pode apresentar redução de sal, por exemplo, o que que não influencia na quantidade calórica do produto.

Quais os principais tipos de restrição alimentar?

Açúcar

O açúcar que para muitos é considerado uma tentação, tem o seu consumo evitado pelos diabéticos. Uma dieta sem doces e açúcares pode ser algo difícil de ser encarado por muitas pessoas, no entanto a indústria consegue facilitar um pouco essa situação. Já existe alguns alimentos com sabor adocicado feitos com adoçantes que são destinados especialmente para o público que não pode consumir açúcar refinado. É preciso ter moderação no consumo dos alimentos diet que são isentos de açúcar, pois eles contêm outras substâncias que em excesso podem comprometer a saúde do indivíduo.

Sal

Quando o indivíduo é diagnosticado com hipertensão arterial, uma das primeiras medidas recomendadas pelos médicos é que o consumo de sal seja o mínimo possível. Muitas pessoas atribuem o sabor dos alimentos a quantidade de sal que eles apresentam, além disso muitos alimentos como salsicha, mortadela, calabresa, presunto, entre outros, contêm um elevado teor de sódio em sua constituição e a população, as vezes desconhece esse fato. O sal deve sempre ser consumido com moderação, pois quando ele é consumido em excesso os problemas de saúde com certeza aparecerão a longo prazo. Alimentos diet que são isentos de sal ou light que apresentam redução do mesmo são boas opções para hipertensos.

Glúten

A intolerância ao glúten necessita de restrição alimentar a esta proteína que está presente no trigo, aveia, cevada e malte. Dessa forma, o indivíduo não pode consumir os diversos tipos de massas disponíveis na culinária. As massas que compreendem pães, macarronadas, pizzas e lasanhas são alimentos muito consumidos pela população e, excluir esses alimentos da dieta é sem dúvida uma tarefa difícil. O número de pessoas celíacas aumenta a cada dia que passa e pensando em facilitar a maneira de se alimentar dessas pessoas, já é possível encontrar alimentos como pães e biscoitos isentos de glúten.

Lactose

Algumas pessoas não apresentam a enzima lactase em seu organismo. Esta enzima permite a degradação da lactose, que é o carboidrato encontrado no leite. Dessa forma elas são diagnosticadas com intolerância a lactose. Os sintomas da intolerância, ao se consumir leite e derivados são, na maioria das vezes, dor e distensão abdominal, flatulência e diarreia. Os alimentos isentos de lactose já se encontram disponíveis no mercado para quem apresenta este tipo de intolerância.

Doenças que levam à restrição alimentar

O nosso corpo reage instantaneamente àquilo que comemos. Por isso, é preciso estar sempre atento e, principalmente, investir em uma dieta apropriada ao nosso perfil, que respeite nossas necessidades nutricionais. Isso é especialmente importante nos casos em que a pessoa apresente alguma doença que exige restrição alimentar. Afinal de contas, o alimento pode ter o poder de atenuar ou agravar sintomas.

Alergias

As alergias alimentares podem ser a diversos tipos de alimentos. Quando elas são diagnosticadas é importante evitar os alimentos que causam reações indesejadas no organismo, pois as reações podem ser severas e até fatais. Muita das vezes o indivíduo já consumiu determinado alimento por muito tempo e nunca demonstrou nenhuma reação ao mesmo, sendo que de uma hora para outra a alergia surge e a partir daí aquele alimento não pode mais ser consumido ou então o indivíduo desenvolve uma alergia alimentar na infância que chega ao fim a medida em que o mesmo vai crescendo.

Algumas restrições alimentares também podem ser feitas quando o indivíduo encontra-se em algum tipo específico de dieta que pode ser para perder peso, por exemplo. Nesse caso alguns alimentos e os seus excessos são cortados da dieta, no entanto essa situação difere de quando o indivíduo precisa realizar restrições onde os alimentos evitados podem alterar o seu estado de saúde.

Diabetes

Segundo a Associação Nacional de Assistência ao Diabético, o diabetes é uma disfunção decorrente da falta de insulina ou da diminuição da capacidade de a insulina realizar suas funções.

  1. No Diabetes tipo 1, o pâncreas para de produzir insulina, tem início súbito dos sintomas e evolução clínica rápida, se não tratado prontamente com insulina. Ele é mais comum em crianças, adolescentes e adultos jovens.
  2. Já no tipo 2, o pâncreas diminui a produção de insulina ou a insulina produzida não é bem aproveitada. O início dos sintomas é lento, podendo permanecer assintomático por longos períodos. A maior incidência é em pessoas acima de 40 anos, embora atualmente seja comum crianças apresentarem o problema por conta da obesidade (de 60% a 90% das pessoas que apresentam esse tipo de diabetes são obesas).

Intolerância à lactose e alergia ao leite

É comum haver uma confusão entre intolerância à lactose e alergia, mas são dois problemas bem diferentes. A intolerância é uma incapacidade do sistema digestivo de digerir a lactose por falta da enzima lactase, o que causa um intenso desconforto gastrintestinal. Segundo dados da Agência Brasil, cerca de 40% dos brasileiros possuem algum grau de intolerância à lactose.

Já a alergia é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite. A lista de sintomas é extensa e o tratamento vai além de cortar o consumo de leite. Uma série de outros alimentos contêm traços de proteínas do leite e, por isso, é preciso um cuidado extra.

Doença celíaca

A doença marcada pela intolerância permanente ao glúten interfere na absorção de nutrientes essenciais ao organismo, como carboidratos, gorduras, proteínas, vitaminas, sais minerais e água.

Por ser uma doença que não tem cura, pessoas celíacas precisam adotar uma dieta isenta de glúten por toda a vida. Por isso, é importante escolher alimentos que não possuem essa proteína em sua composição, como frutas, verduras, legumes e carnes, além de substitutos para a farinha de trigo.

Dislipidemia

A dislipidemia é uma doença caracterizada pelos altos níveis de lipídios no sangue, especialmente o colesterol e triglicérides. Em excesso, essas gorduras podem resultar no entupimento de artérias e levar a infarto e derrame. Algumas das causas da dislipidemia são sedentarismo, alimentação cheia de gordura e açúcar, obesidade e estresse.

Constipação

É uma síndrome caracterizada pela redução do número de evacuações ou sensação de evacuação incompleta. Ela costuma acompanhar outros sintomas, como perda de peso sem explicação e até mesmo sangramento no ânus.

A constipação pode ser causada por alguns fatores, como dieta pobre em fibras, baixa ingestão de líquidos, problemas emocionais, sedentarismo, uso excessivo de laxantes, reações de alguns medicamentos, gravidez, entre outros.

Suplementos podem substituir a alimentação?

Os suplementos têm vitaminas e proteínas que fazem bem para o coração, rins, fígado e músculos. Mesmo assim, eles não substituem a alimentação.

Os suplementos prontos e já industrializados se apresentam como uma saída segura e bem mais acessível para quem busca equilíbrio e melhora da imunidade corporal. Um suplemento alimentar, por melhor que seja, jamais substituirá uma boa dieta alimentar ou um tratamento médico específico. Afinal, como o próprio nome diz, suplemento é algo que existe para completar, portanto é um complemento alimentar, e nunca um substituto.

Os suplementos funcionam como um complemento da alimentação. Na maioria dos casos, são indicados para pessoas que apresentam uma carência muito grande de determinado nutriente. Mas, em alguns casos, eles precisam estar presentes.

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