mulher com as mãos no pescoço onde estão localizadas as glândulas da tireoide
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HIPOTIREOIDISMO dificulta EMAGRECER? Entenda a relação

O hipotireoidismo é frequentemente apontado como um dos vilões na hora de emagrecer. Mas será que ele realmente impede a perca de peso? Ou será que o problema está em outros fatores que, muitas vezes, passam despercebidos?

Neste artigo, vamos esclarecer como a tireoide influencia o metabolismo, quando ela pode afetar a perda de peso e por que, mesmo com o diagnóstico, muitas pessoas conseguem, sim, emagrecer com o tratamento adequado.

O que é Hipotireoidismo

O hipotireoidismo é uma condição clínica em que a glândula tireoide, localizada na parte anterior do pescoço, reduz sua produção de hormônios, afetando diretamente o metabolismo do corpo. Essa redução hormonal impacta funções básicas como o gasto energético em repouso, a regulação da temperatura corporal, o ritmo cardíaco e o funcionamento de órgãos como cérebro, intestino e músculos.

exemplo 3d de glândulas da tireoide
A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na parte frontal do pescoço, responsável por produzir hormônios que regulam diversas funções do corpo, como metabolismo, crescimento e desenvolvimento.

Entre os sintomas mais comuns estão o cansaço excessivo, lentidão de raciocínio, sensação de frio constante, prisão de ventre, ressecamento da pele, queda de cabelo, inchaço e, frequentemente, o ganho de peso ou a dificuldade para perder gordura corporal. Esse último sintoma é um dos que mais geram dúvidas e frustrações entre pacientes diagnosticados.

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No entanto, é importante ressaltar que o diagnóstico de hipotireoidismo não significa uma sentença de sobrepeso. Quando a condição é tratada corretamente, geralmente com a reposição do hormônio T4 por meio da levotiroxina, o organismo tende a retomar seu equilíbrio funcional. Para isso, é fundamental que a dosagem do medicamento esteja compatível com o peso e as necessidades da pessoa — uma estimativa inicial comum é de cerca de 1,6 a 1,8 microgramas por quilo de peso corporal por dia.

Além da dosagem correta, o monitoramento por exames laboratoriais é essencial. Os dois principais parâmetros são o TSH (hormônio estimulador da tireoide) e o T4 livre (forma ativa do hormônio). Valores considerados adequados para um tratamento eficaz costumam ser:

  • TSH entre 1,5 e 2,5 mUI/L
  • T4 livre entre 1,0 e 1,5 ng/dL

Esses intervalos indicam que a glândula está respondendo de forma adequada ao tratamento. Caso os níveis estejam fora dessa faixa, mesmo com o uso da medicação, pode ser necessário ajustar a dose, o que deve ser feito sempre com orientação médica.

A dose do remédio para hipotireoidismo costuma ser ajustada conforme o peso da pessoa, em média 1,7 micrograma por quilo. Para saber se o tratamento está funcionando, é preciso acompanhar os exames de TSH e T4 livre. Os valores ideais ficam entre 1,5 e 2,5 para o TSH e entre 1,0 e 1,5 para o T4 livre. Se estiverem fora dessa faixa, pode ser necessário ajustar a medicação.

Portanto, quando o hipotireoidismo está compensado, ele não deve mais ser visto como o principal responsável por impedir o emagrecimento. Nesses casos, vale investigar outras causas e revisar o estilo de vida, alimentação, sono, estresse, atividade física, para entender o que realmente pode estar interferindo na perda de peso.

O Papel do T3 Livre e da Alimentação

Embora o TSH e o T4 livre sejam os exames mais comuns no acompanhamento do hipotireoidismo, o T3 livre também merece atenção. Ele é a forma ativa do hormônio da tireoide, ou seja, é o que realmente atua dentro das células para manter o metabolismo funcionando. Mesmo que o TSH e o T4 estejam dentro dos padrões, um T3 livre fora do ideal pode indicar que o organismo não está aproveitando bem os hormônios disponíveis.

Quando o T3 livre está abaixo do valor de referência, isso pode ser sinal de que o corpo não está recebendo energia suficiente por meio da alimentação. Nesses casos, mesmo comendo regularmente, a pessoa pode estar ingerindo menos calorias ou nutrientes do que precisa, ou ainda enfrentando períodos prolongados de estresse ou privação de sono, o que afeta negativamente o metabolismo. O resultado é uma desaceleração do uso energético e, por consequência, mais dificuldade para perder peso.

Por outro lado, se o T3 livre aparece elevado junto com o T3 reverso também alto, o corpo pode estar interpretando que está recebendo uma grande carga calórica de uma só vez. Isso costuma acontecer quando a pessoa concentra muita comida em poucas refeições ao longo do dia, o que gera um sinal confuso para o metabolismo. Ao invés de usar essa energia de forma eficiente, o organismo tende a armazenar gordura como uma forma de proteção.

Essas situações mostram que não basta seguir uma rotina alimentar baseada apenas em horários fixos, como comer de quatro em quatro horas. O mais importante é entender se o corpo está conseguindo usar bem os alimentos que recebe, tanto em qualidade quanto em distribuição ao longo do dia. O T3 livre pode revelar se existe um desequilíbrio entre a ingestão e a demanda energética, funcionando como um indicativo do alinhamento entre dieta, descanso e funcionamento hormonal.

O exame de T3 livre, embora nem sempre solicitado, pode ajudar a entender como o corpo está lidando com a alimentação e o descanso. Quando esse hormônio aparece abaixo do normal, pode ser sinal de que a pessoa está comendo menos do que o necessário ou descansando mal, o que faz o metabolismo ficar mais lento. Já quando o T3 está alto junto com o T3 reverso também elevado, pode indicar que a alimentação está concentrada em poucas refeições grandes, o que confunde o corpo e pode atrapalhar o emagrecimento. Esses dados ajudam a ajustar melhor os hábitos de acordo com o que o organismo realmente precisa.

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Por isso, além de olhar para os exames tradicionais, é útil considerar o T3 como uma ferramenta para ajustar a alimentação de forma mais precisa. Assim, a pessoa consegue alinhar melhor o que consome com o que o corpo realmente precisa, tornando o processo de emagrecimento mais eficaz e duradouro.

Emagrecer Vai Muito Além dos Hormônios

É comum acreditar que, ao tratar o hipotireoidismo, a perda de peso virá de forma automática. No entanto, mesmo com os hormônios regulados, o emagrecimento depende de uma combinação de fatores que envolvem disciplina, constância e autoconhecimento.

antes e depois do emagrecimento

O peso corporal está diretamente ligado ao equilíbrio entre o que se consome e o que se gasta de energia. Por isso, a alimentação tem um papel central nesse processo. Ainda que a pessoa acredite estar comendo bem ou se exercitando o suficiente, o corpo pode dar sinais de que algo não está ajustado. Exames hormonais, sintomas físicos e até mesmo o rendimento durante os treinos podem apontar para essas falhas de forma mais precisa do que a percepção individual.

Além disso, há um componente emocional importante. Muitas pessoas enfrentam dificuldades para manter a constância nos hábitos saudáveis por conta de padrões de comportamento, frustrações anteriores ou pela falta de envolvimento com o próprio processo de mudança. O vídeo aborda isso de forma direta, ao destacar a importância de tomar decisões firmes e abandonar comportamentos que atrapalham a evolução.

Às vezes, a pessoa acredita que está comendo de forma equilibrada ou seguindo uma boa rotina, mas o corpo pode mostrar que isso não é suficiente. Os exames hormonais funcionam como um espelho mais confiável, revelando se a alimentação, o descanso e os hábitos estão realmente atendendo às necessidades do organismo. Por isso, não basta apenas “achar” que está fazendo certo, é preciso avaliar os sinais do corpo e ajustar os cuidados de acordo com o que ele realmente precisa.

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A verdade é que emagrecer não depende de um único fator. Mesmo com hipotireoidismo, quando o tratamento está adequado, a dificuldade para perder peso pode estar muito mais ligada à rotina alimentar, ao sono, ao nível de atividade física e ao grau de comprometimento com o processo. Por isso, é fundamental ter um olhar mais amplo, que vá além dos exames, e que considere o comportamento diário como peça-chave para alcançar resultados reais e duradouros.

Leia também: Aprenda a Usar a Técnica 80/20 para Emagrecer

Como Funciona o Metabolismo na Queima de Gordura

A queima de gordura é um processo que depende diretamente do funcionamento do metabolismo. De forma simples, o metabolismo é o conjunto de reações que o corpo realiza para manter suas funções vitais. Essas reações exigem energia, e parte dessa energia pode vir da gordura corporal armazenada, desde que o corpo esteja em um estado que favoreça esse uso.

A gordura é estocada em células chamadas adipócitos. Quando o corpo precisa de energia além do que recebe pela alimentação, ele começa a liberar o conteúdo dessas células para ser usado como combustível. Esse processo é chamado de lipólise. No entanto, para que a gordura seja realmente usada e não apenas mobilizada, é preciso manter um balanço energético negativo, ou seja, gastar mais calorias do que consome.

É importante entender que o corpo está sempre utilizando energia, mesmo em repouso. No entanto, quando a alimentação é rica em calorias e pobre em qualidade nutricional, há um acúmulo constante. As células de gordura se expandem e, com o tempo, se tornam mais resistentes a esvaziar. Por isso, quem já acumulou excesso de gordura no passado pode ter mais facilidade para voltar a engordar, mesmo após emagrecer.

Mesmo em repouso, o corpo está sempre usando energia. O que faz a diferença é se ele está usando mais do que recebe ou o contrário. Quando a alimentação é ruim, o corpo estoca gordura com facilidade, fazendo com que as células de gordura aumentem de tamanho. Para perder gordura, é preciso que essas células comecem a esvaziar com o tempo, o que só acontece quando há um consumo controlado de calorias e uma rotina ativa. Pessoas que já acumularam gordura corporal tendem a ter mais facilidade de engordar novamente, porque o corpo guarda essa “memória” metabólica e tende a repetir o padrão se os cuidados forem abandonados.

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A queima de gordura, portanto, não depende apenas de exercícios ou dietas temporárias, mas da manutenção de uma rotina que estimule o corpo a usar seus estoques com constância. Alimentação equilibrada, sono de qualidade e atividade física regular ajudam o metabolismo a funcionar de forma mais eficiente, favorecendo o uso da gordura como fonte de energia.

Quais Suplementos Podem Ajudar a Emagrecer?

Quando o assunto é emagrecimento, os suplementos costumam surgir como uma possível solução rápida. No entanto, é importante esclarecer: nenhum suplemento é capaz de fazer alguém emagrecer sozinho. O processo de perda de peso exige planejamento, constância e, acima de tudo, orientação adequada. A base sempre será uma alimentação equilibrada, sono de qualidade e prática regular de atividades físicas.

Dito isso, alguns suplementos podem ser usados como apoio dentro de uma estratégia bem estruturada, desde que indicados por um nutricionista. Entre os mais conhecidos estão:

  • Termogênicos: ajudam a elevar levemente o gasto calórico, aumentando a temperatura corporal e o metabolismo. Mas seu efeito é discreto e pode causar desconfortos em pessoas sensíveis à cafeína, por exemplo.
  • Whey protein: pode auxiliar na manutenção e no ganho de massa muscular, o que indiretamente favorece o emagrecimento, já que mais músculo aumenta o gasto energético do corpo em repouso.
  • Ômega-3: pode contribuir para a regulação do metabolismo e ajudar no controle da inflamação, o que pode beneficiar o processo de emagrecimento em casos específicos.
  • L-carnitina e outros moduladores metabólicos: são usados em alguns protocolos, mas sua eficácia depende de diversos fatores e nem sempre trazem resultados expressivos.

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Para momentos em que você se sente cansado, letárgico e geralmente não tem energia e motivação para ir à academia e se exercitar, os suplementos estimulantes podem ser absolutamente ideais, por várias razões diferentes.

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  • Melhoria da saúde cerebral
  • Maior perda de gordura e função metabólica
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É fundamental reforçar que o uso de qualquer suplemento deve estar inserido em um contexto bem planejado. Não adianta tomar cápsulas esperando mudanças, se a alimentação não está ajustada ou se não há consistência nos hábitos. O acompanhamento com um nutricionista garante que as escolhas estejam alinhadas com as necessidades reais do corpo, evitando desperdício de tempo, dinheiro e, principalmente, frustração.

mulher segurando calça maior que ela simbolizando emagrecimento

Leia também: Frutas para emagrecer: como consumir de forma adequada?

Então sim, o hipotireoidismo pode influenciar na hora de emagrecer, mas com o tratamento correto e acompanhamento médico, esse impacto pode ser minimizado. Se os exames mostram que os níveis hormonais estão equilibrados, é hora de olhar com mais atenção para os hábitos, a qualidade da alimentação e a rotina de descanso. A perda de peso é resultado de um conjunto de fatores. Não se trata apenas de hormônios ou calorias, mas também de decisão, constância e autoconhecimento.

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