cartela de anticoncepcional
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Anticoncepcional e hipertrofia: qual a relação entre eles?

Em nossa jornada em busca de uma vida mais saudável e ativa, muitas vezes nos concentramos em aspectos como dieta e exercícios, mas consideramos raramente o papel fundamental que os hormônios desempenham em nossos objetivos fitness. Uma área frequentemente deixada de lado nesse assunto é a relação entre o uso de anticoncepcional e hipertrofia muscular. 

A verdade é que esses medicamentos, comumente usados por milhões de mulheres em todo o mundo para o controle de gravidez, podem ter um impacto significativo em nossos esforços para ganhar massa muscular.

Para lhe auxiliar a entender mais essa relação, separamos um post completo sobre o assunto. Confira a seguir!

O Que São Anticoncepcionais e Como Funcionam

Os anticoncepcionais são medicamentos desenvolvidos para prevenir a gravidez ao alterar o funcionamento natural do sistema reprodutivo feminino. Eles podem ser desenvolvidos de várias formas diferentes, cada uma projetada para atender às necessidades individuais das mulheres.

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métodos contraceptivos
Os anticoncepcionais são pilulas, injeções ou dispositivos cujo objetivo é impedir a fecundação do óvulo

As pílulas anticoncepcionais, por exemplo, contêm uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progestina, que inibem a ovulação, tornando a concepção menos provável, de acordo com dados de um estudo publicado no American Journal of Obstetrics & Gynecology.

Para isso, inibem a liberação de gonadotrofinas no cérebro, que são substâncias que estimulam os ovários a liberar um óvulo durante o período fértil.

Eles também atuam deixando o muco cervical mais espesso, o que dificulta a progressão dos espermatozoides em direção ao óvulo, deixando o ambiente uterino menos propício para a gravidez. 

Porém, outros métodos anticoncepcionais além das pílulas são os dispositivos intrauterinos, conhecidos como DIU, implantes subcutâneos, adesivos, injeções e anéis vaginais, todos baseados em hormônios que impedem a fertilização.

Esses medicamentos ou dispositivos também agem impedindo o ciclo menstrual natural para evitar a possibilidade de uma concepção.

A Relação Entre Anticoncepcionais e Hipertrofia

A relação entre o uso de anticoncepcionais e hipertrofia muscular tem sido algo notável pelas mulheres. Em alguns casos, acaba impactando até mesmo o rendimento do treino, interferindo na capacidade de crescimento muscular.

Alguns estudos sugerem que as alterações hormonais induzidas pelos anticoncepcionais podem afetar a resposta do organismo ao treinamento de força.

Isso porque alguns anticoncepcionais podem afetar a produção e os níveis de hormônios sexuais, como estrogênio e progesterona, que desempenham um papel importante na regulação da síntese proteica. No entanto, nem todos acabam afetando o corpo da mulher dessa forma.

Além disso, as progestinas presentes em alguns anticoncepcionais podem ter efeitos antiandrogênicos, diminuindo os níveis de testosterona, um hormônio crucial para o crescimento muscular tanto em mulheres como homens.

Leia também Testosterona: como saber se está normal?

Qualquer alteração nos níveis hormonais saudáveis das mulheres, como os promovidos pelos anticoncepcionais, pode potencialmente impactar os resultados dos treinos de musculação e a busca pela hipertrofia, embora os impactos sejam pequenos e possam ser minimizados.

Qual a relação do anticoncepcional e o metabolismo?

Em algumas mulheres, o anticoncepcional pode, de fato, interferir no metabolismo graças às mudanças hormonais desencadeadas no corpo feminino. Essas alterações normalmente podem incluir o aumento do colesterol ruim e diminuição do colesterol bom, aumento da sensibilidade à insulina, aumentando os riscos de resistência insulínica e ganho de peso, e a diminuição da absorção de ferro, o que poderia desencadear uma anemia a longo prazo.

Porém, esses efeitos no metabolismo podem variar de pessoa para pessoa e especialmente do tipo de anticoncepcional que é usado.

Essas alterações, no entanto, podem acabar afetando diretamente na hipertrofia muscular, especialmente por gerarem sintomas que interferem nos treinos.

O aumento do colesterol, por exemplo, pode afetar a saúde cardiovascular, o que pode resultar em treinos menos intensos devido ao risco de sobrecarregar esse sistema. Além disso, a diminuição da sensibilidade à insulina dificulta o controle do açúcar no sangue, o que promove um acúmulo de gordura. 

Embora isso não afete diretamente na hipertrofia, pode acabar dificultando o processo pelo ganho de peso.

Já a diminuição da absorção do ferro causado pelo uso prolongado de alguns anticoncepcionais pode levar a uma anemia, resultando em fadiga e menor desempenho durante os treinos. Com isso, a mulher tem menos disposição, o que faz com que ela treine menos e construa menos músculos.

O anticoncepcional pode causar retenção hídrica? Como isso impacta na hipertrofia?

Os adesivos, pílulas, injeções e dispositivos intrauterinos normalmente liberam hormônios sintéticos como progestina e estradiol. Embora o objetivo principal desses hormônios seja inibir a ovulação, tornando o ambiente menos favorável à gravidez dentro do útero, esses mesmos hormônios afetam outros sistemas do corpo, como o sistema de regulação de fluidos.

O estrogênio, por sua vez, tende a afetar diretamente a função dos rins e levar a uma maior retenção de sódio, o que consequentemente aumenta a retenção de líquidos no corpo. Essa retenção pode se manifestar como inchaço nos seios, pernas, tornozelos e abdômen.

No entanto, essa retenção não tende a impactar o processo de hipertrofia muscular, sendo apenas um problema de aparência. Isso porque quando estamos inchados, podemos ter a percepção de que os músculos estão menos definidos, já que a água subcutânea se acumula sob a pele, fazendo com que a musculatura pareça menor. Essa retenção, porém, não tem impacto nenhum no crescimento muscular.

Caso isso te incomode, você pode conversar com seu ginecologista para que juntos vocês possam viabilizar o uso de outros métodos contraceptivos que não causem esses efeitos.

Como é possível minimizar o impacto entre Anticoncepcional e hipertrofia?

É possível minimizar esses impactos por meio de uma dieta equilibrada e rica em nutrientes para apoiar a síntese proteica e o crescimento muscular, além de uma rotina consistente em treinos.

Para suprir essa demanda, é importante fazer a ingestão das proteínas conforme as quantidades indicadas pelo seu profissional, que pode ser suplementada com Whey Protein.

Os BCAAs também podem ajudar nesses casos para melhorar o desempenho e recuperação muscular. Afinal, o suplemento é formado pela combinação de aminoácidos essenciais, que auxiliam a melhorar o desempenho e resultado dos treinos.

Outra dica é conversar com seu médico sobre seus objetivos na academia e o uso de anticoncepcionais. Eles podem orientá-la sobre as melhores opções contraceptivas com base em suas necessidades e objetivos específicos.

Esse acompanhamento também permite que o profissional identifique efeitos colaterais indesejados que possam estar afetando seu desempenho e alterar o método indicado.

DIU de cobre
O DIU de cobre é uma alternativa de método não hormonal

Outra forma de minimizar os impactos do anticoncepcional na hipertrofia é usar dispositivo intrauterino (DIU) não hormonal, como DIU de cobre, ou métodos de barreira, como preservativos, que não interferem na sua síntese proteica.

Outro método que também pode ser usado é o método de Billings, um método natural onde a mulher conhece seu ciclo a partir de sinais do próprio corpo. Diferente da famosa tabelinha, o método de Billings leva em consideração o muco cervical para identificar os dias férteis.

preservativos
O método de Billings pode ser combinado com o uso de preservativos

Porém, ele deve ser combinado com outro método, normalmente de barreira, e não é muito utilizado. Isso porque algumas mulheres não conseguem identificar os dias de ovulação, e muitos profissionais não consideram esse método seguro.

Um estudo publicado no BMC Women’s Health mostrou que, apesar de ser um método positivo para evitar a concepção, o método de Billings deve ser aprimorado para diminuir os riscos de falha. 

Esses métodos não hormonais no geral possuem menos efeitos colaterais no organismo, e não tendem a interferir na síntese de proteínas, nem interferir nos treinos.

O DIU de cobre também é um exemplo de anticoncepcional não hormonal que pode ser usado como alternativa.

Agora que você viu a relação do anticoncepcional e hipertrofia e aprendeu que é possível minimizar esses efeitos com acompanhamento médico, procure um profissional de confiança. Ao alinhar seu contraceptivo com seus objetivos e uma alimentação saudável e rica em proteínas, você notará muito menos impactos negativos em seus treinos.

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