Kefir: o que é e as vantagens para o seu treino
Você já pode ter ouvido falar. Ele parece com uma coalhada, mas não é. É semelhante ao iogurte, mas também não é. Como tudo na vida, é amado por uns e odiado por outros. Sabe do que estamos falando? Dele mesmo, o kefir.
Esse alimento diferenciado é um tipo de leite fermentado que pode ser cultivado em casa e apresenta diversos benefícios — entre eles, o combate à hipertensão que atinge parte da população mundial. A pesquisa foi feita pela aluna de doutorado Miriam Almeida, durante o painel Experimental Biology 2018.
O que é kefir?
É um produto feito a partir do leite fermentado e que tem a consistência parecida com a de um iogurte. A bebida é cheia de vitaminas e nutrientes e acaba trazendo benefícios para quem a consome. É produzida à base de micro-organismos, como bactérias que são totalmente saudáveis para o organismo do ser humano.
Tem origem de partes do Leste Europeu e do Sudoeste da Ásia. O nome kefir vem da palavra turca Keyif e significa sentir-se bem depois de comer. As bactérias transformam a lactose presente no leite em ácido láctico, deixando o produto com um gosto mais azedinho, como o iogurte, mas com a consistência bem mais fina.
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Como ele funciona?
O kefir ajuda a aumentar a imunidade do nosso organismo. Ele também serve para alguns tratamentos específicos ou para complementar a refeição, afinal, tem um valor biológico considerável.
Além disso, consegue eliminar do nosso corpo as leveduras patogênicas, ou seja, aquelas que podem provocar vários tipos de doença. Ele ainda auxilia no combate à diarreia, prisão de ventre e dores intestinais.
Ele é composto por:
- 8 tipos de leveduras;
- 2 bactérias acéticas;
- 16 lactobacilos;
- ácido pantotênico;
- ácido fólico;
- vitamina B;
- vitamina B3;
- vitamina B6;
- vitamina B12;
- vitamina K;
- carboidrato;
- cálcio;
- gorduras;
- lactase;
- fósforo;
- magnésio;
- potássio;
- proteínas;
- aminoácidos;
- triptofano.
Quais os benefícios do seu uso?
Todos os compostos citados acima trazem benefícios à nossa saúde, se fizermos a ingestão diária desse superalimento. Ele ajuda o metabolismo, combate doenças e, além disso, auxilia nos problemas:
- estomacais: ajuda a reduzir a acidez em excesso, auxiliando no combate à gastrite, à úlcera e ao refluxo;
- hepáticos: tem a função de controlar a produção da bílis do fígado. Também é indicado como auxiliador nos casos de hepatite;
- intestinais: as leveduras presentes no kefir são bactérias amigas e ajudam a suavizar as crises de prisão de ventre, como também outras doenças relacionadas ao cólon;
- respiratórios: outra propriedade importante está ligada à ajuda nas crises respiratórias, como a asma, a bronquite e a tuberculose;
- do sistema imunológico: alergias, como a candidíase, e outras doenças que estão relacionadas ao sistema imunológico em desequilíbrio também são tratadas;
- emocionais: a presença do triptofano ajuda a estimular o cérebro com a produção de endorfinas e serotonina, auxiliando no combate à depressão e à ansiedade;
- dermatológicos: mantém a pele, o cabelo e as unhas saudáveis;
- circulatórios: estimula a circulação, fortalecendo o bom funcionamento do coração, regulando a pressão arterial e combatendo o colesterol ruim.
Quais são as vantagens para o treino?
Para quem quer perder peso, o kefir é um excelente aliado. Ele não é muito calórico, já que cada 200 gramas tem apenas 74 calorias. Porém, esse valor pode ter variação de acordo com o que você mistura ao produto. O leite integral, por exemplo, acaba aumentando sua gordura.
Além disso, ele é rico em proteínas. Elas ajudam na construção da massa magra, tornando o produto um aliado do emagrecimento, e são extremamente importantes na suplementação alimentar. Outra vantagem é que ele auxilia a reduzir aquela vontade de consumir alimentos que têm alto índice glicêmico. Quando consumido, ajuda na sensação de saciedade e, consequentemente, diminui o apetite.
Como cultivar?
Primeiro, você precisa conseguir os grãos de kefir. Isso pode ser feito por meio da compra ou por meio da doação, já que existem diversos grupos na internet para isso. Conforme for cultivando, eles vão se multiplicando e também poderão ser doados.
Agora que já sabe onde conseguir, vamos ao cultivo. Coloque uma colher de sopa dos grãos em um vidro limpo. Depois, junte 500 ml de leite, que pode ser frio ou gelado, de vaca, búfala ou cabra, desnatado, fresco ou longa-vida.
Deixe sempre o pote em que seu kefir está bem tampado, evitando deixar espaços ou furos para evitar a entrada de insetos que podem colocar ovos. Eles, dificilmente, poderão ser separados dos grãos, porque a cor é muito semelhante. Caso isso aconteça, faça o descarte total.
A conservação tem que ser feita em temperatura ambiente, só colocando-o na geladeira em dias de muito calor. Você deve coar a cada 12 ou 24 horas, como preferir. Caso esqueça, a ação deve ser feita até 72 horas depois, porém, o sabor vai ficar mais ácido. Depois de coado, o consumo deve ser feito entre três ou quatro dias, sendo mantido na refrigeração depois do primeiro uso. Uma dica é fazer uma quantidade que se possa tomar diariamente.
Na água ou no leite?
Pode até parecer estranho ou diferente, mas existe o cultivo de kefir na água junto ao açúcar mascavo. As variações relacionadas aos meios de cultivo trazem diferentes tipos de resultados, é claro. A água também oferece uma bebida fermentada, porém com propriedades distintas às do leite. Pode ser notada a ausência das bactérias acéticas. No entanto, em contrapartida, os resultados apresentam muito mais lactobacilos e micro-organismos.
É importante destacar que não se deve misturar os grãos. O kefir vindo do leite tem como alimento principal a lactose. Já o da água vai utilizar a sacarose do açúcar mascavo para realizar a fermentação.
E aí, conseguiu ver quantas vantagens o kefir pode trazer para sua saúde e como ainda pode ser uma fonte de proteínas? Elas são totalmente auxiliadoras para quem está praticando atividades físicas e na busca de um corpo malhado. Fique atento ao modo de cultivo e à melhor forma de usá-lo. Assim, você só terá vantagens com o seu consumo.
Já que chegou até aqui na leitura, que tal dar uma olhada no post que traz a diferença entre a proteína isolada e a hidrolisada? Com certeza, essa informação vai ajudá-lo ainda mais. Vamos lá?