Tratamento para Calvície Atrapalha o Ganho de Massa Muscular?
A calvície é um tema que gera muitas dúvidas, especialmente se a pessoa fizer o uso de medicamentos que atuam para tratar a causa. Afinal, muitos dizem que o tratamento para calvície atrapalha no ganho de massa muscular. Mas será que isso é mesmo verdade?
Quando estamos em busca de construção muscular, muitos fatores externos acabam interferindo nos resultados desejados. Considerando que a construção muscular envolve diversos mecanismos do corpo, todo cuidado quanto aos medicamentos e substâncias ingeridas é pouco.
Confira a seguir se o tratamento para calvície atrapalha o ganho de massa muscular e como reverter o quadro!
O Papel da Finasterida no tratamento da calvície
A finasterida é uma substância que frequentemente surge em discussões sobre tratamentos para calvície. Mas por que isso acontece? Bem, para entender isso, precisamos mergulhar um pouco na fisiologia do corpo humano.
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O hormônio mais efetivo na ação da maquinaria celular não é a testosterona, como muitos podem pensar, mas sim o DHT (dihidrotestosterona). A testosterona, presente no sangue, chega aos tecidos onde irá atuar. Mas, para exercer sua função, ela precisa deslocar uma proteína chamada proteína de choque térmico que protege o receptor androgênico.
Assim que acontece essa ligação, o receptor androgênico é ativado e irá se deslocar para fazer a síntese de RA mensageiro.
É aqui que a finasterida entra em cena. Ela bloqueia a ação da enzima 5-alfa redutase, responsável por converter a testosterona em dihidrotestosterona (DHT), a forma mais potente do hormônio. É por isso que existem anabolizantes feitos com DHT, pois essa forma é mais eficaz para certos fins.
É por meio desse bloqueio que a finasterida evita que os cabelos acabem caindo, já que o paciente terá menos bloqueio dos folículos capilares que ocorre pelo hormônio.
Finasterida vs. Dutasterida: Qual a Diferença?
Tanto a finasterida quanto a dutasterida inibem a enzima 5-alfa redutase. No entanto, a dutasterida tem uma ação mais abrangente, inibindo tanto o tipo 1 quanto o tipo 2 dessa enzima, enquanto a finasterida atua principalmente no tipo 2.
Essa diferença na ação das substâncias se reflete nos níveis de DHT no organismo. Pacientes que utilizam dutasterida tendem a apresentar níveis de DHT mais baixos do que aqueles que usam finasterida.
É importante ressaltar, porém, que a recomendação é sempre buscar ajuda médica antes de começar qualquer tratamento para calvície, especialmente com a finasterida. Isso porque a finasterida pode atuar diminuindo a libido, especialmente se a sua testosterona for mais baixa ou a tireoide estiver com algum problema.
Além da finasterida e dutasterida, outra possibilidade de tratamento é o minoxidil, um medicamento desenvolvida para tratamento de pressão arterial. No entanto, observou-se o aumento de pelos em pacientes que faziam o uso deste farmáco.
No entanto, o efeito colateral deste tratamento envolve uma grande sensação de mal estar ao longo do dia, o que pode interferir nos seus treinos e nas atividades rotineiras.
O papel da testosterona no ganho de massa
Também é importante ressaltar que existem casos em que o estresse causado pelo cortisol acaba interferindo nos hormônios, o que piora os quadros dos pacientes que querem ganhar massa.
Imagine um sujeito com a testosterona total em um nível bem alto como 800, e a testosterona livre 16. Esse mesmo paciente tem os níveis de cortisol em 12, que acabam subindo para 18. Como resultado, todos hormônios irão reagir a esse aumento.
Com isso, a testosterona total passa de 800 para 600, e sempre que tomamos a finasterida, é necessário ficar de olho nos hormônios antes e depois do tratamento, já que essas quedas por causas externas podem ter impactos negativos no organismo.
Impacto no Ganho de Massa Muscular: O Que Precisamos Saber?
Agora, voltando à pergunta principal: o tratamento para calvície afeta o ganho de massa muscular? A resposta não é tão simples quanto parece. Como a testosterona desempenha um papel crucial na construção muscular, qualquer interferência em sua produção ou metabolismo pode ter consequências.
Quando se trata de finasterida e dutasterida, a preocupação não está apenas na redução da testosterona, mas sim no possível aumento nos níveis de estradiol, um hormônio feminino.
Isso ocorre porque parte da testosterona que não é convertida em DHT acaba sendo transformada em estradiol nos processos metabólicos.
O aumento nos níveis de estradiol pode levar a uma série de efeitos indesejados, como aromatização, hiperglicemia e aumento da pressão arterial. Além disso, nos homens, sempre que o estradiol está alto demais, pode acabar causando um aumento da pressão arterial e hiperglicemia.
Ambos os problemas acabam tendo uma relação entre si: o estradiol alto causa uma hiperglicemia que piora a pressão ou a pressão piora a glicemia, ou as duas coisas juntas bagunçam o metabolismo do paciente todo.
Essa hiperglicemia pode até mesmo resultar em ganho de gordura e perda de músculos, já que sempre que há casos de resistência periférica insulínica, o paciente está ganhando gordura e perdendo massa magra.
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Porém, se formos analisar apenas o problema relacionado a níveis reduzidos da enzima 5 alfa redutase, pacientes que fazem o tratamento com finasterida não comprometem o ganho anabólico de massa muscular.
Isso porque, em alguns casos, a inibição da dihidrotestosterona, pode haver um pequeno aumento da testosterona, que é um hormônio extremamente anabólico. Porém, tenha em mente que é necessário acompanhamento médico para avaliar seus níveis hormonais e realizar os ajustes necessários na sua dieta.
A Importância do Acompanhamento Médico
Sabendo disso, fica fácil entender a importância de um acompanhamento médico adequado durante o uso de finasterida e dutasterida. É essencial monitorar regularmente os níveis hormonais para garantir que não haja efeitos colaterais indesejados.
Além disso, é fundamental compreender que cada organismo reage de forma única aos medicamentos, e o que funciona bem para uma pessoa pode não ser adequado para outra.
Portanto, sempre siga as orientações do seu médico e esteja atento a qualquer sinal de níveis baixos de testosterona, que podem prejudicar seu ganho de massa muscular.
Agora que você entendeu por que o tratamento de calvície atrapalha o ganho de massa muscular, procure sempre ajuda médica antes de iniciar qualquer tratamento. Além disso, deixe claro para o especialista quais são seus objetivos de construção muscular e mantenha o acompanhamento em dia para verificar qualquer alteração na testosterona.
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