Repetições calculadas ou treinar até a falha? Qual o melhor?
Muita gente treina pesado, mas ainda se pergunta se está fazendo as repetições certas para ganhar massa muscular, ou então vão além e querem saber se treinar até a falha realmente faz diferença no resultado. A verdade é que pequenos ajustes na execução podem gerar grandes mudanças no físico.
Fica com a gente e descubra como transformar cada série em um passo real rumo à hipertrofia que você busca!
Treino com repetições x Treino até a falha: qual a diferença?
Na musculação, existem diferentes formas de organizar um treino, e duas estratégias muito comuns são: seguir um número fixo de repetições ou levar o exercício até a falha muscular. Embora pareçam semelhantes à primeira vista, elas têm impactos diferentes na intensidade, na recuperação e até na periodização do treino.
Treino com repetições definidas é quando você já começa a série sabendo exatamente quantas repetições vai fazer. O foco aqui é controlar o estímulo e acompanhar a progressão ao longo do tempo.
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É uma abordagem mais estruturada, ideal para quem quer ajustar carga, tempo sob tensão e manter consistência técnica. Mas atenção: esse modelo só funciona bem se o peso estiver calibrado corretamente, ou seja, desafiador o suficiente para que as últimas repetições sejam difíceis, mas executadas com perfeição.
Treinar até a falha, por outro lado, significa continuar a execução até não conseguir completar mais uma repetição com boa forma. É um método mais agressivo, que exige mais do sistema nervoso e muscular, podendo gerar uma resposta forte de hipertrofia. No entanto, o uso constante dessa técnica pode dificultar a recuperação e comprometer o desempenho nos próximos exercícios do treino.
Em resumo, aqui estão as principais diferenças entre essas abordagens:
- Repetições definidas:
- Mais controle sobre volume e intensidade,
- Favorece a progressão e a técnica,
- Ideal para o corpo se adaptar com consistência,
- Menor desgaste neuromuscular.
- Treino até a falha:
- Maior estímulo momentâneo para hipertrofia,
- Risco maior de fadiga acumulada,
- Exige cuidado na frequência e na escolha dos exercícios,
- Deve ser usado com estratégia e moderação.
O ponto-chave é que treinar até a falha não é melhor nem pior, mas precisa ser bem posicionado dentro do treino com repetições estruturadas. Usar esse recurso o tempo todo pode ser prejudicial, enquanto aplicar em momentos específicos, como no fim da sessão ou em exercícios isoladores, pode trazer ótimos resultados. Já o treino com repetições bem calculadas permite um progresso sustentável, seguro e mais fácil de monitorar.
“Se você tá fazendo tudo até a falha, você não tá treinando, você tá falhando no começo e se arrastando até o final. Deixa as repetições de falha para fazer no final do treino. Sempre no final do treino. Porque aí você começa a subir a intensidade do seu trabalho físico.”
Leia também: Qual A Forma Ideal para Ganhar Massa Muscular
Qual o número ideal de repetições?
Quem já está no mundo da musculação há um tempo com certeza já ouviu que o “intervalo ideal” para ganhar massa muscular está entre 8 e 12 repetições. E sim, esse intervalo realmente é eficaz para quem busca hipertrofia, porque entrega um equilíbrio sólido entre dois fatores fundamentais no treino: a intensidade da carga e o volume total de trabalho.
Mas o que muita gente ainda não entende é que o número de repetições não funciona de forma isolada. Ele só traz resultado quando está alinhado com outros pontos importantes do treino. Para a série gerar o estímulo ideal, é preciso ajustar:
- A carga utilizada, que deve ser desafiadora, mas sem prejudicar a técnica,
- A execução do movimento, que precisa ser controlada e consciente do início ao fim,
- A proximidade da falha muscular, especialmente nas últimas repetições da série,
- A cadência, ou seja, o ritmo de execução, sem acelerar apenas para “acabar logo”,
- A progressão ao longo das semanas, aumentando peso ou repetições conforme a evolução.
Esse conjunto é o que faz a série entre 8 e 12 repetições funcionar de verdade. Se você simplesmente escolhe um número e executa de qualquer jeito, o estímulo fica fraco e os resultados demoram ou nem aparecem.
Outro ponto importante é que esse intervalo está dentro de um contínuo de estímulos. Séries com 4 a 6 repetições focam mais em força, enquanto séries com 12 a 15 ou mais trabalham resistência muscular localizada. Todas podem gerar hipertrofia, mas a faixa entre 8 e 12 costuma ser a mais eficiente para esse objetivo específico.
“Se você trabalhar entre 8 e 12 repetições, o resultado é muito parecido, praticamente não dá pra gente ter uma diferença tão marcante assim, desde que a execução esteja correta, o peso esteja adequado pro número de repetições que você vai fazer.”
No fim das contas, o que realmente importa é a forma como essas repetições são realizadas. É ali, no detalhe da execução e no controle da intensidade, que mora a diferença entre um treino que dá resultado e outro que só cansa.
devo treinar até a falha?
Levar o corpo ao limite pode até parecer uma boa ideia na teoria, mas na prática, começar o treino já buscando a falha muscular é um erro comum que pode comprometer toda a sessão. Isso porque, quando você atinge a falha logo nos primeiros exercícios, o nível de fadiga se acumula rapidamente e prejudica o desempenho nos próximos movimentos.
A falha muscular, quando bem aplicada, é uma ferramenta poderosa para potencializar a hipertrofia, mas exige estratégia. O ideal é que ela seja reservada para o final do treino, nas últimas séries de exercícios isoladores, onde o risco de lesão é menor e o objetivo é extrair o máximo de estímulo do músculo alvo.
Quando a falha é usada no início do treino, acontece o contrário: o corpo gasta energia demais logo de cara, e você passa a não conseguir manter a carga, a técnica ou a intensidade nos exercícios seguintes. Isso reduz a eficiência do treino como um todo e pode atrasar os resultados, principalmente se a recuperação entre sessões for insuficiente.
A recomendação é simples: deixe as repetições até a falha para as últimas séries do último exercício. Nos demais movimentos do treino, trabalhe com repetições desafiadoras, mas mantendo sempre uma ou duas repetições em reserva. Essa abordagem ajuda a manter a intensidade ao longo da sessão e garante uma progressão mais sólida e segura.
“Se você começar a treinar até a falha desde o primeiro exercício o que vai acontecer é que você vai ter uma queda de rendimento, ai você vai chegar no último exercício muito cansado e a longo prazo isso vai impactar no seu progresso de carga, consequentemente fazendo você se desenvolver de forma mais lenta.”
O equilíbrio entre esforço e recuperação é o que garante consistência. E no jogo da hipertrofia, consistência sempre vence a pressa. Por isso, use a falha muscular com inteligência, como um reforço final, e não como regra do início ao fim.
Quando aumentar a carga do treino?
Saber quando e como progredir a carga é um dos pontos-chave para continuar evoluindo na hipertrofia. Muita gente estagna porque treina sempre com o mesmo peso e o mesmo número de repetições, esperando que o corpo continue respondendo da mesma forma. Mas o crescimento muscular depende de desafios constantes, e isso exige progressão planejada.
A ideia aqui é simples: à medida que você se adapta a uma determinada carga e começa a executar as repetições com mais facilidade, está na hora de aumentar o peso, ainda que seja em pequenas quantidades. Esse ciclo é o que mantém o músculo sendo estimulado de forma eficiente.
Um exemplo prático: você começou fazendo 8 repetições com 100 kg. Com o tempo, esse número subiu para 10, depois 12, e ficou fácil. Esse é o momento ideal para subir a carga, coloque 105 kg e volte para 8 repetições. A partir daí, o processo recomeça: subir para 9, depois 10, até 12, e ajustar novamente.
Além disso, vale ficar atento aos sinais do próprio corpo. Essa autorregulação do esforço é essencial para manter a intensidade sem ultrapassar os limites da recuperação. Por isso, em treinos mais pesados, pode ser mais inteligente manter uma ou duas repetições em reserva (sem ir até a falha) e observar como o corpo responde nos dias seguintes.
“Para progredir carga você precisa estar atento ao seu treino, se está conseguindo fazer mais de 12 repetições com o peso atual é um excelente momento para aumentar, Por exemplo, se você tá pegando 100kg e fazendo 12 repetições, você consegue fazer 8 repetições com 105kg. Assim você vai fazer menos repetições mas vai tá usando mais peso, isso é a progressão de carga que vai fazer você evoluir.”
Em resumo, evoluir na musculação não é só levantar mais peso, mas saber a hora certa de fazer isso, com consciência, técnica e consistência. Essa inteligência no treino faz toda a diferença entre quem treina e quem realmente transforma o físico.
Suplementos ideais para ganho de massa: o básico que funciona
Quando o objetivo é ganhar massa muscular, além de treinar com consistência e ter uma alimentação adequada, alguns suplementos podem acelerar os resultados. Entre todos os disponíveis no mercado, dois se destacam pela eficácia comprovada e custo-benefício acessível: whey protein e creatina.
O whey protein é uma fonte de proteína de rápida absorção, ideal para ser consumido no pós-treino. Ele ajuda a garantir que o corpo tenha os aminoácidos necessários para iniciar o processo de recuperação e construção muscular, principalmente quando não é possível atingir a quantidade ideal de proteína apenas com a alimentação.
Já a creatina atua de forma diferente. Ela aumenta a disponibilidade de energia rápida para os músculos, o que permite treinar com mais intensidade, usar mais carga e, com isso, estimular mais crescimento. É um dos suplementos mais estudados e com benefícios comprovados para força, potência e ganho de massa.
Simples, práticos e eficientes, esses dois suplementos formam a base sólida de qualquer estratégia de hipertrofia bem planejada. Quando usados junto com um treino bem estruturado e uma dieta alinhada, fazem toda a diferença no resultado final.
Leia também: É possível fazer hipertrofia com pouco peso?
Ganhar massa muscular vai muito além de contar repetições ou treinar até a falha. É preciso entender o momento certo de progredir, aplicar a falha com estratégia e usar os recursos certos, como a nutrição e suplementação. Quando técnica, consistência e inteligência se encontram, os resultados vêm. Agora que você tem as informações certas, é hora de colocar tudo em prática com foco e disciplina.
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