Nos últimos anos, o fisiculturismo feminino tem conquistado uma atenção merecida no mundo do fitness e da saúde.
Seja para transformar seus corpos, buscar um estilo de vida mais saudável ou competir em campeonatos, o fisiculturismo feminino abriu portas para uma nova era de empoderamento e determinação.
O fisiculturismo feminino teve suas origens nas décadas de 1970 a 1980, marcando um período de mudança nas percepções culturais e nas normas de beleza.
Antes desse período, as mulheres eram muitas vezes desencorajadas a participar de esportes de força e a desenvolver músculos.
No entanto, à medida que as atitudes em relação à igualdade de gênero e as representações do corpo feminino começaram a evoluir.
Um dos mitos mais persistentes é a ideia de que o fisiculturismo feminino resulta em uma aparência excessivamente musculosa e masculina.
Na verdade, o desenvolvimento muscular é altamente individual e depende de metas específicas. A grande maioria das mulheres fisiculturistas busca uma aparência atlética, tonificada e definida.
Na verdade, mulheres de todas as idades e níveis de habilidade podem se envolver no fisiculturismo como uma forma de melhorar a saúde.
O medo de ficar "grande demais" impede algumas mulheres de se envolverem no levantamento de peso.
No entanto, o treinamento de resistência é crucial para esculpir um corpo tonificado, aumentar o metabolismo e fortalecer ossos e articulações.
Para quem está iniciando no mundo do fisiculturismo feminino ou quer um corpo menos musculoso, esse seria o nível 1, a primeira categoria da competição.
Em termos de competição, é avaliado se a atleta tem curvas femininas, se preserva uma magreza natural, se mantém braços e ombros levemente destacados, se conserva a linha da cintura,e glúteos.
Para quem quer um corpo um pouco mais sarado, a categoria ideal é a Wellness. Ela só existe em competições realizadas no Brasil, mas anda atraindo tanta gente que algumas federações.
Isso porque engloba as saradas que têm muita coxa e bumbum, o que, em outras categorias, pode ser visto como desproporção, mas que, por aqui, acaba sendo um padrão de beleza brasileiro.
Implementada em 2002 na IFBB, ela aceita mulheres com físico desenvolvido, mas que querem se apresentar fazendo coreografia.
Na Bodyfitness, a competidora tem que exibir ombros mais largos, braços bem malhados, alto volume muscular e pernas fortes.
Na quarta categoria de fisiculturismo feminino, o nível é extremamente profissional.
No entanto, deve respeitar a anatomia, o volume e silhueta feminina. Ou seja, o que vemos em uma competição é um corpo atlético, mas que ainda conserva sua feminilidade.