A pandemia de COVID-19 trouxe consigo uma série de desafios para a saúde, e entre eles está a perda de memória relatada por alguns pacientes após a infecção.
Além disso, a infecção pelo vírus ainda pode deixar outros sintomas que impactam diretamente a saúde do paciente. Mas será que a perda de memória pós-COVID é normal? Como tratar?
A perda de memória pós-COVID é um fenômeno complexo que vem despertando a atenção da comunidade médica, e pode ser causada por fatores específicos.
Durante a infecção por COVID-19, o sistema imunológico pode desencadear uma resposta inflamatória em todo o corpo, incluindo o cérebro.
O estresse oxidativo, resultado do desequilíbrio entre os antioxidantes e os radicais livres no organismo, pode estar ligado com problemas de perda de memória.
A COVID-19 pode causar danos aos vasos sanguíneos, levando a uma disfunção vascular, que pode resultar em uma diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro.
Muitos pacientes relatam dificuldade em manter o foco e a concentração após a recuperação da COVID-19.
Além disso, você também pode notar dificuldade em lembrar de eventos recentes, confusão mental e dificuldade de organizar pensamentos.
De acordo com Muzy, a falta de memória está ligada com um equilíbrio hormonal, que pode ser impactado de forma negativa pela privação e restrição do sono.
Para esse problema, normalmente o especialista prescreve doses de ômega-3, que é combinada com fosfatidilserina e NAC em pacientes que sofreram com COVID-19.
O ômega 3 é rico em ácidos graxos, que têm efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores, importantes durante a infecção por COVID-19, onde a inflamação sistêmica pode ocorrer.
Enquanto isso, a NAC, um poderoso antioxidante presente naturalmente no corpo, tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, podendo ajudar a reduzir o estresse oxidativo.
Por fim, a fosfatidilserina é um fosfolipídeo essencial para a integridade estrutural e funcional das membranas celulares, especialmente no cérebro.